quarta-feira, 23 de novembro de 2011

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De hoje em diante o Blogue da Redação passa a estar neste endereço: http://bloguedaredacao.wordpress.com/.



Até lá!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A banca, o dinheiro e as influências governam o mundo?

Este artigo do jornal Le Monde é ilustrativo do que governa o mundo nos nossos dias: a banca, o dinheiro e as influências. É importante pensar se é este o mundo que queremos.


Goldman Sachs, le trait d'union entre Mario Draghi, Mario Monti et Lucas Papadémos

LEMONDE.FR | 14.11.11 | 18h57   •  Mis à jour le 15.11.11 | 13h20

LONDRES, CORRESPONDANT - Qu'ont en commun Mario DraghiMario Monti et Lucas Papadémos ? Le nouveau président de la Banque centrale européenne, le président désigné du conseil italien et le nouveau premier ministre grec appartiennent à des degrés divers au "gouvernement Sachs" européen. La banque d'affaires américaine a en effet tissé en Europe un réseau d'influence unique sédimenté depuis des lustres grâce à un maillage serré, souterrain comme public.

A tout concours, il faut une hiérarchie. Le premier prix revient bien sûr à Mario Draghi, vice-président de Goldman Sachs pour l'Europe entre 2002 et 2005. Nommé associé, il est chargé des "entreprises et pays souverains". A ce titre, l'une des missions est de vendre le produit financier "swap" permettant de dissimulerune partie de la dette souveraine, qui a permis de maquiller les comptes grecs. Vient ensuite Mario Monti, conseiller international depuis 2005. Arrive en troisième position Lucas Papadémos, qui vient d'être nommé premier ministre de la Grèce, qui fut gouverneur de la Banque centrale hellénique entre 1994 et 2002, qui a participé à ce titre à l'opération de trucage des comptes perpétré par GS. Le gestionnaire de la dette grecque est d'ailleurs un certain Petros Christodoulos, un ex-trader de la firme.
Deux autres poids lourds tiennent le haut du pavé dans la défenestration de l'euro,Otmar Issing, ex-président de la Bundesbank et Jim O'Neill, l'inventeur du concept des BRICS, l'acronyme désignant les marchés émergents à fort potentiel de croissance (Brésil, Russie, Inde, Chine et Afrique du Sud). Ex-président de Goldman Sachs International dont il est resté l'un des administrateurs, l'IrlandaisPeter Sutherland a joué un rôle-clé dans le sauvetage de l'Irlande. Enfin, Paul Deighton, qui a passé 22 ans chez Goldman Sachs, est directeur général du comité organisateur des Jeux olympiques de Londres en 2012. La lanterne rouge car chacun sait que le sport comme l'amitié est hors concours.
Pourtant, au-delà des apparences, le réseau d'influence qui a fait sa puissance avant ou pendant la tourmente politique financière de 2008 a perdu de son efficacité. En effet, les complicités anciennes entretenues par les ex-banquiers centraux chevronnés mobilisés pour tirer les ficelles se révèlent moins utiles face à des politiciens sensibles à l'impopularité des professionnels de la finance tenus pour responsables de la crise. Là où Goldman Sachs pouvait facilement exercerses talents, une série d'affaires – la Grèce, la spéculation contre l'euro, le scandale Abacus auquel a été mêlé le goldmanien français Fabrice Tourre – lui ont mis à dos la puissance publique.
Le carnet d'adresses est utile mais ne suffit plus à lui tout seul sur une planète financière complexe et technique et face à une nouvelle génération d'industriels moins pétris de respect pour l'establishment. Les patrons européens partis à la conquête du monde se sont émancipés des croisés de la haute finance style Goldman Sachs. La quête de valorisation de l'actionnaire, les exigences de transparence des comptes et les impératifs de l'expansion à l'étranger émoussent l'"effet réseau". Enfin, devenus plus exigeants sur la qualité et l'indépendance du métier de conseil, les clients européens, mais pas seulement, exigent le respect d'un minimum d'éthique.
Et c'est là que le bât blesse à propos de Goldman Sachs. Car la banque aimeplacer ses hommes sans jamais laisser tomber le masque. C'est pourquoi ses hommes liges cachent cette filiation quand ils donnent une interview ou mènent une mission officielle (comme ce fut le cas de Monti qui s'est vu confier en 2010 une étude sur le marché unique européen par le président de la Commission, José Manuel Barroso).
Mario Draghi affirme qu'étant entré en fonction en 2002, il n'a rien eu à voir avec le maquillage des comptes grecs orchestré deux ans plus tôt par la banque. Et il a démissionné en 2005, soit un an avant que Goldman Sachs ne revendre une partie du "swap" en question à la National Bank of Greece, la première banque commerciale du pays, dirigée par un ancien Goldmanien, Petros Christodoulos, aujourd'hui responsable de l'organisme gérant la dette grecque.
Marc RocheArtigo do jornal Le Monde 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como sua empresa pode ter sucesso no Facebook

A Redação encontrou um artigo bastante interessante no site da Época NEGÓCIOS, escrito por Amanda Camasmie, fruto da conversa com o especialista em marketing Dennis Yu, CEO da BlitzLocal, agência de marketing norte-americana e conselheiro da Comissão de Comércio Federal (Federal Trade Commission). Dennis Yu refere o que NÃO deve ser feito no Facebook nas páginas das empresas e dá dicas de ferramentas que podem ajudar a melhorar a sua página.

"Como sua empresa pode ter sucesso no Facebook
 Especialista em marketing conta quais são os principais erros das empresas na rede social e sugere algumas ferramentas para melhorar o engajamento
Por Amanda Camasmie

Para ter sucesso no Facebook, empresas precisam investir em engajamento com seus fãs
Depois que descobriram o Facebook, as empresas têm elaborado ações diversas para conquistar fãs e seguidores. Promoções, ingressos para shows e oferta de produtos gratuitos entram no pacote - tudo para fazer o consumidor se associar a marca. Mas será esta a melhor maneira de conquistar clientes? “Muitas empresas oferecem prêmios para ganhar fãs e depois os perdem. É preciso ganhar fãs verdadeiros, que se engajem com a sua empresa”, diz Dennis Yu, CEO da BlitzLocal, agência de marketing norte-americana, parceira da agência digital brasileira underDOGS.

Especialista em marketing para Facebook e conselheiro da Comissão de Comércio Federal (Federal Trade Commission) sobre privacidade nas redes sociais, Yu afirma que muitos fãs nem sempre é sinal de sucesso, pois a grande quantidade pode limitar o engajamento, aspecto mais importante da rede social. “Se as empresas souberem como interagir com a audiência, elas terão oportunidade de conquistar milhões de consumidores potenciais”.

Quando comparadas às norte-americanas, as empresas brasileiras ainda estão caminhando a passos lentos em relação ao número de fãs, engajamento, tráfego e receita, segundo o especialista. A solução para reverter esse quadro não é única para todas as companhias. Depende da empresa, do tipo de fã e dos objetivos.

Na falta de uma fórmula pronta de sucesso, saber o que não fazer já é um caminho. Por isso pedimos ao especialista que elencasse os principais erros cometidos pelas corporações na rede social mais famosa do mundo. Confira.

1) Não permitir que fãs postem na sua página. Se sua empresa quer engajamento, precisa saber o que os clientes têm a dizer.

2) Não criar uma aba customizada. É possível criar mudar completamente a aba lateral da fan page. Isso é interessante para empresas, pois dá à página uma identidade única e mais compatível com a marca.

3) Não colocar a página do Facebook no seu site. E o contrário também. O seu site e a rede social precisam estar sempre conectados.

4) Não reservar o melhor nome para o seu perfil do Facebook. Seja curto e objetivo para que o usuário lembre com mais facilidade dele. Exemplo www.facebook.com/epocanegocios.

5) Achar que os anúncios do Facebook são iguais aos de buscadores como o Google. O universo da rede social é a conexão entre amigos e interesses em comum, não o de pessoas que procuram por palavras-chaves porque estão interessadas em comprar algo.

6) Não responder comentários de forma adequada. Na rede social, é preciso ter a mesma seriedade que você teria se fosse responder a um e-mail ou atender a uma ligação no call center.

Dennis Yu cita ainda as ferramentas que podem ser interessantes para melhorar a presença da empresa no Facebook

1) Graph API, do próprio Facebook. É uma ferramenta simples que oferece um “gráfico social” representado por objetos (pessoas, fotos, eventos, páginas e tags das imagens) e pelas conexões feitas por eles (amigos em comum, conteúdos compartilhados e tags das imagens). Segundo Yu, é uma ótima solução para monitorar o que está acontecendo na fan page. “O Google Analytics não mede o que está acontecendo no Facebook, nem ferramentas pagas, como o Omniture e o Webtrends”, diz.

2) Lujure. Permite criar abas customizadas sem código.

3) AppBistro. Para encontrar rapidamente aplicações para colocar em suas páginas e melhorar o engajamento.

4) Wildfire. Sugestão para publicação simultaneamente uma campanha de marketing no Facebook, Twitter e no seu site em alguns cliques.

5) EdgeRank. Um algoritmo que faz um “ranking” dos objetos da sua página no Facebook. As páginas com mais pontos terão mais chances de aparecer no feed de notícias (coluna central da página inicial do Facebook).

Artigo retirado de Época Negócios

domingo, 13 de novembro de 2011

O discurso proferido por Charlie Chaplin no filme O Grande Ditador é de uma atualidade arrebatadora. 
Tem vindo a liderar as partilhas no Facebook e a Redação não podia deixar de o fazer também. 
Vejam até ao fim que vale bem a pena.
Um bom domingo a todos!




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Euro tem futuro?

Partilhamos hoje com vocês uma reflexão importante feita por Gideon Rachman, do The Financial Times. Que futuro para o Euro? Melhor, o Euro tem futuro? Que devemos fazer?


Saving the euro is the wrong goal
11/8/2011
By Gideon Rachman – The Financial Times
As the European ship heads for the rocks, so the officers in charge are being thrown overboard. This week could see the departure of the prime ministers of both Greece and Italy. But while politicians may come and go, European leaders insist that one thing will remain eternal – the euro. No summit is complete without the ritualistic declaration that Europe will do “whatever it takes” to preserve the single currency. But the repeated vows to save the euro betray a dangerous confusion.

For reasons of pride, fear, ideology and personal survival, it is extremely hard for European leaders to accept that the euro is a large part of the problem. Instead they search for other explanations for the economic crisis. Countries have failed to stick to the rules. They have lied. Europe needs new political structures. The bazooka is not big enough. The markets are irrational. The people are revolting.
There are elements of truth in all these explanations. But they fail to get to the root of the problem. After roughly a decade we are discovering that a single currency area, uniting different countries with different levels of economic development – and very different political cultures – is inherently flawed.
The euro is not an end in itself. The single currency is just an instrument, aimed at promoting economic prosperity and political harmony across Europe. As the evidence mounts that it is doing the precise opposite, it is time to think not about how to save the euro – but about how to scrap it, or at least allow the weakest members to leave.
The euro has helped both to create and sustain the crisis in Europe. First, it caused interest rates to plunge in southern Europe, encouraging countries such as Italy and Greece to go on a borrowing binge. Now the single currency rules out the options that postwar Italy and others traditionally used to cope with high levels of debt: inflation and devaluation of the currency. Neither policy was cost free, but they provided an alternative to the “internal devaluation” (otherwise known as wage cuts and mass unemployment) that is currently being urged on Italy, Greece and much of southern Europe.
The global financial crisis exposed the euro’s weaknesses. When it first became apparent that Greece was in serious trouble, in 2009, the EU set itself two tasks. The first was to resolve the Greek crisis. The second was to convince the markets that Greece is an isolated case that bears no resemblance to the rest of the eurozone. They have failed comprehensively in both tasks.
Economic chaos in Greece is now being supplemented by political chaos. In Italy, meanwhile, borrowing costs go up and up – in a way that will soon make the country’s finances unsustainable. If Italy, the world’s seventh largest economy, applies to the EU bail-out fund – or even to the IMF – there simply may not be enough money to meet its needs. It would be like an elephant getting into a life raft.
The markets have spotted that, while Greece is an extreme case, it is not unique – whatever EU leaders say. Italy has many of the characteristics that make Greece dysfunctional: widespread tax evasion, huge government debt, a political system based around patronage and an unhealthily dependent relationship with the EU. It is true that Italian industry has a strength that Greece cannot remotely replicate. But Italy’s wobbling prime minister, Silvio Berlusconi, makes the departing Greek leader, George Papandreou, look like Lincoln.
Greece and Italy are not the only problems. Ireland and Portugal have already had to accept bail-outs – and may be destabilised anew by the latest crisis. Spain’s vulnerability is clear. France has not balanced its budget since the 1970s and is fretting about its triple A rating.
Faced with these mounting problems, the “whatever it takes to save the euro” crowd are left advocating solutions that are less and less credible. If all goes to plan – after debt relief and further austerity – Greece will have reduced its debt to a mere 120 per cent of gross domestic product by the end of the decade. And that is the optimistic scenario. Meanwhile, despite the clear evidence that sovereign debt in Europe is risky, Italy will somehow persuade the markets to go back to lending to it at 2 per cent, rather than 6 per cent or more. In the meantime the European Central Bank will buy junk bonds from Italy without limit, for as long as it takes. None of this sounds credible.
On the political side, the long-term fix to the euro’s malaise is said to be a fiscal union, a true political federation. But this is a solution that will take decades to implement, for a crisis that is escalating by the week. The final destination is, in any case, inherently implausible, given the lack of pan-European solidarity revealed by the current mess.
It is true that breaking up the euro would be fiendishly difficult and dangerous. Capital flight and debt default in countries quitting the euro could cause banks to collapse. Economic and political chaos might follow – at least for a time.
A new Italian government with a credible economic programme might just buy Europe some time. But given the euro’s design flaws, the respite is likely to be brief.
Some argue the destruction of the single currency will destroy the EU itself. But such alarmism risks becoming a self-fulfilling prophecy. Key European achievements such as the single market, border-free travel and co-operation on foreign policy preceded the single currency and they can survive its demise. Rather than insisting that the break-up of the euro is unthinkable, Europe’s leaders need to start planning for it. November 7, 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Programa “Há vida na Mouraria” - vote em www.lisboaparticipa.pt


O projecto Saúde Móvel/MdM faz parte de um grupo de parceiros que construiu um Plano de Desenvolvimento Social para a Mouraria.
O Programa “Há vida na Mouraria”, candidato ao Orçamento Participativo, contribuirá para o bem-estar e a coesão social do território. Serão desenvolvidas iniciativas de promoção da identidade cultural, de maior fruição do espaço público, de melhor acesso à saúde, qualificação e emprego, de capacitação das instituições da sociedade civil, de valorização da multiculturalidade, e de abertura à cidade de Lisboa. Abrange as Freguesias do Socorro, Anjos, São Cristóvão e São Lourenço e Santa Justa.
















“HÁ VIDA NA MOURARIA” – COMO VOTAR

1º - Vá a www.lisboaparticipa.pt
2º - Vá a REGISTO
3º - Preencha os dados e receberá um e-mail
4º - No email que recebeu, clique no link
5º - Faça o LOGIN indicando a sua conta de e-mail (User) e password
6º - Clique em ORÇAMENTO PARTICIPATIVO na linha superior
7º - Na coluna da esquerda clique em Projectos em votação
8º - No campo Áreas procure ACÇÃO SOCIAL e no campo NÚMERO coloque 58, clicando na lupa.
9º - Clique em VOTAR PROJECTO

mais informações sobre como votar em http://lisboaparticipa.cm-lisboa.pt/mediaRep/lisboaparticipa/files/op_conteudos/Manual_de_Apoio____Votacao.pdf

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Este texto tem apenas 82 palavras. E foram mais do que suficientes para desencadearem uma necessária e muiiiito útil reflexão.

Building a job vs. building a business

Either can work, both do, but don't confuse them.
The shoemaker/copywriter/plumber who seeks a regular itinerary of gigs is building a job, a job with multiple bosses at the same time there is no boss, but it's still a job. You wake up in the morning and you do your craft, with occasional interruptions to do the dreaded looking-for-work dance.
The entrepreneur is in a different game. For her, the gig is building the gig.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Palavras que não devem ser ditas ao CEO

Partilhamos aqui um texto bastante pertinente publicado no site da ABERJE.

Palavras que não devem ser ditas ao CEO

Francisco Viana

Não sei, acho que quê,  não lembro... São formas de comunicação negativa. Descredenciam aqueles que conversam com os presidentes das companhias. Soam tão graves como descumprir prazos, chegar atrasado para reuniões e não ter em mãos um relatório, mesmo que resumido, dos itens que se deseja tratar.

A boa comunicação ensina: aqueles que se reúnem  com altos executivos precisam mostrar capacidade de solução de problemas e senso de antecipação. O tempo de quem dirige uma companhia é precioso, mas não é só isso: é imperativo transmitir uma cultura de ação, um posicionamento claro na busca de respostas às demandas. Trata-se de cuidar da própria identidade, revelar domínio do seu trabalho.

Cada componente do diálogo é um traço intensivo no rumo da ação. Não sei, acho quê, não lembro – muito comuns nas reuniões – demonstram inconsistência. Demonstram mais: falta de compromisso, falta de pertencimento a um projeto. O conceito é portanto o da antecipação. Aqueles que se comunicam bem procuram mostrar que trabalham com método, realçam o novo e os diferenciais da companhia, buscam conexões históricas e contextos para os fatos, enfatizam o alcance e os cenários das decisões. Planejam e pensam antes de falar.

Os que se comunicam mal fazem justamente o contrário. Estão sempre se esquivando das responsabilidades. Concordam em fazer as coisas em determinado prazo, mas se desculpam falando que faltou tempo. Na realidade, faltou antecipação. Não fazem relatórios sucintos sobre os problemas em pauta, por que não se preparam. E, o que é mais importante, estão sempre especulando: eu acho, talvez, possivelmente. Falta firmeza na voz afirmativa. Se não sabem, o melhor caminho é informar que vão  investigar. A palavra acho deveria ser banida do vocabulário corporativo. O importante é a demonstração do que se pensa ou se argumenta, não o achismo que é volátil e sem sustentação. Não pensar e planejar antes de agir, jamais.

Em síntese, quem se reúne com um CEO precisa conduzir o diálogo na direção do movimento e da ética do êxito. O que está em jogo não é apenas o convencimento -  que geralmente é etéreo -, mas a demonstração que é baseada em fatos. O conceito central da comunicação de qualidade é o processo. Quem se reúne com o CEO precisa incentivar a percepção de que está agindo e não apenas fazendo o tempo passar, deixando que os problemas se avolumem.

Toda a percepção se dá inteiramente no presente. A instantaneidade é que  transmite a integração com o passado e o futuro. Cabe ao CEO e as companhias cuidarem de criar uma cultura de comunicação em que se transite do não sei, eu acho, não lembro para a comunicação direta. Ou, a afirmação do eu sei, os argumentos básicos são e a memória dos fatos informam. Fatos, fatos e fatos. Mensagens nascendo dos fatos. É esse o caminho para se incentivar a percepção do saber autêntico.

in



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.  
Sentir tudo de todas as maneiras.    
Sentir tudo excessivamente,    
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas   
E toda a realidade é um excesso, uma violência,    
Uma alucinação extraordinariamente nítida   
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,    
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas   
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.    
   
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,    
Quanto mais personalidade eu tiver,    
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,    
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,    
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,    
Estiver, sentir, viver, for,   
Mais possuirei a existência total do universo,   
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.   
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,    
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,    
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.    
   
Cada alma é uma escada para Deus,    
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,   
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo   
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.   
   
Sursum corda!   Erguei as almas!   Toda a Matéria é Espírito,    
Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos   
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho   
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!    
Sursum corda!   Na noite acordo, o silêncio é grande,    
As coisas, de braços cruzados sobre o peito, reparam   
Com uma tristeza nobre para os meus olhos abertos   
Que as vê como vagos vultos nocturnos na noite negra.    
Sursum corda!   Acordo na noite e sinto-me diverso.    
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume   
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso,    
Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.   

Sursum corda! Ó Terra, jardim suspenso, berço   
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!    
Mãe verde e florida todos os anos recente,   
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal,   
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adónis   
Num rito anterior a todas as significações,   
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!   
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,   
Grande voz acordando em cataratas e mares,   
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,   
Em cio de vegetação e florescência rompendo   
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso   
A tua própria vontade transtornadora e eterna!   
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,   
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,   
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar,   
Que perturba as próprias estações e confunde   
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!   
   
Sursum corda!  Reparo para ti e todo eu sou um hino!   
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica íntima   
Volteia serpenteando, ficando como um anel   
Nevoento, de sensações reminiscidas e vagas,   
Em torno ao teu vulto interno, túrgido e fervoroso.  

Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente   
Meu coração a ti aberto!    
Como uma espada trespassando meu ser erguido e extático,    
Intersecciona com meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,    
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre,    
   
Sou um monte confuso de forças cheias de infinito   
Tendendo em todas as direcções para todos os lados do espaço,    
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une   
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim   
Não passem de mim, nem quebrem meu ser, não partam meu corpo,    
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira   
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,    
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.    
   
Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.    
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,    
No vasto chão supremo que não está em cima nem em baixo   
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos   
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.    
   
Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,    
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo   
De chamas explosivas buscando Deus e queimando   
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,   
A minha inteligência limitadora e gelada.   
   
Sou uma grande máquina movida por grandes correias   
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,    
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,   
E nunca parece chegar ao tambor donde parte ...   
   
Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito   
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,   
Cruzando-se em todas as direcções com outros volantes,   
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço   
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.   
   
Dentro de mim estão presos e atados ao chão   
Todos os movimentos que compõem o universo,   
A fúria minuciosa e  dos átomos,   
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,   
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,   
E a chuva com pedras atiradas de catapultas   
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.   
   
Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio   
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.   
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,   
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,   
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,   
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,   
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,   
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos,   
Sobrevive-me em minha vida em todas as direcções!



Álvaro de Campos

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sabes contar até oito?

É este o sistema de avaliação que queremos? Que merecemos? Que nos vai levar mais longe?

"Saber contar até oito era mais do que suficiente para obter a classificação máxima numa pergunta do teste intermédio de Físico-Química realizado este mês nas escolas.
A abrir o Caderno 2 - Grupo 5 da prova elaborada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do Ministério da Educação surgia a seguinte pergunta: "O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Atualmente, considera-se que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do sistema solar. Atualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?"
A pergunta está a deixar os professores perplexos, relançando debate sobre o facilitismo no sistema de ensino, mas há mais.
No Caderno 1 - Grupo 1 da polémica prova, os alunos teriam de saber que a água, a 100 graus centígrados, entra em ebulição em vez de solidificar.
Realizados pela primeira vez no ano lectivo de 2005/2006, os testes intermédios "têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa", informa o Gave no seu site.
Mas para o colunista do "Jornal de Notícias ", Manuel António Pina, distinguido este ano com o prémio Camões, "com testes destes, visando aferir o desempenho dos alunos 'por referência a padrões de âmbito nacional' lá se vão o 'direito ao sucesso' desses alunos e a sua rápida entrada no mercado do desemprego"."

in

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Boas notícias!

A Redação é fã da página facebookiana Boas Notícias. Quando abrimos os jornais e passamos os olhos nos destaques o que apetece é emigrar. Os telejornais fazem corrida a ver quem dá a pior notícia, com o pior ângulo, quem promove mais rapidamente a lágrima e o "ai Jesus!".
O pessimismo chegou a Portugal antes dos senhores do FMI. Já lhe tínhamos estendido a passadeira vermelha há muito tempo e, na rua, vemos as pessoas de ombros descaídos e olhos no chão. 
Por tudo isto e muito, muito, muito mais, os projetos positivos, arejados, que dão o outro lado da crise e que mostram o que de BOM acontece neste nosso país - e continua a acontecer muita coisa BOA em Portugal -, estas iniciativas vão ter sempre um grande destaque entre nós.

Assim, a grande Boa Notícia de hoje que destacamos:


The Times elege Beja como destino de eleição


O jornal britânico The Times elegeu a cidade alentejana de Beja - cujo aeroporto começou a funcionar esta quarta-feira - como um dos cinco destinos internacionais de eleição para este verão.
Segundo a página na Internet da Rádio Pax, o periódico destaca Beja entre locais como Buenos Aires (Argentina), Amman (Jordânia), Vilnius (Lituânia) e Puerto Rico, sugerindo a visita às aldeias caiadas de branco e às vilas "carregadas" de história. 


O operador turístico Sunvil Discovery inicia, já no dia 22 de maio, voos regulares entre Beja e Heathrow, o principal aeroporto de Londres. A empresa vai assegurar dois voos semanais aos domingos, até 9 de outubro. 

Apesar de não estar ainda certificado, o aeroporto de Beja começou a funcionar a partir das 08h00 para a realização do primeiro voo, com os 70 passageiros a terem como destino final o município cabo-verdiano de São Filipe, na ilha do Fogo.


in http://boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=6211&ParentId=1762

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Porque é Dia Internacional do Beijo...


Há Palavras que Nos Beijam


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'



terça-feira, 12 de abril de 2011

Olá FMI


O FMI chegou. Os nossos políticos estão em delírio. É esta a classe política que representa os portugueses? Nós somos assim?
Partilhamos aqui o texto do Pedro Santos Guerreiro, um grito de indignação com o qual nos identificamos.

Vergonha é não ter vergonha

12 Abril2011  |  10:57
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt

Tem nome de jogador de futebol, é dinamarquês, aterra hoje em Lisboa e vem tratar-nos da saúde.
Poul Thomsen nunca foi eleito mas é ele quem vai governar os que nos vão governar. Devíamos estar assustados. Mas não estaremos afinal aliviados? 
Bem-vindo, Poul Thomsen, trazei dinheiro para as nossas dívidas, mas sobretudo trazei pujança contra esta cagança e bom-senso para a nossa liderança. Os que cá estão endoideceram. Continuam a falar de um país que já não existe. E a que eles próprios ajudaram a cavar a sepultura, dançando agora sobre ela, sem pudor nem decência. 
A comitiva que hoje aterra em Lisboa, de membros do FMI, BCE e Comissão Europeia, vem consumar o nosso fracasso. Cada degrau que pisem na descida do avião é uma chicotada no nosso orgulho, na nossa autonomia, no nossa autodeterminação. O País está hoje humilhado. 
Em vez de uma marcha fúnebre, temos um cortejo de carnaval. José Sócrates conseguiu, dois dias depois de o País se ajoelhar, produzir o seu mais irreal discurso de sempre. O Congresso do PS encenou um triunfalismo que é ofensivo para um País intervencionado. Foi um delírio colectivo triste, um comício com o fanatismo de Vasco Gonçalves, uma propaganda alucinógena. Leni Riefenstahl, a cineasta de Hitler, ter-se-ia comovido. 
Os políticos comportam-se como herdeiros que disputam as partilhas de fortuna nenhuma. É preciso um entendimento entre três partidos, que os vai vincular mesmo durante as eleições a medidas de austeridade, mas todas as pontes de contacto estão a ser dinamitadas. O Presidente da República faz de conta que não é nada com ele (imagine que era com Mário Soares: tem alguma dúvida de que já tinha posto esta gente na ordem?). José Sócrates fala de Passos Coelho como se tivesse acabado de lhe dar uma tareia em bilhar de mesa. Passos Coelho "contrata" Nobre para presidente da Assembleia da República e ainda alguém se vai lembrar de José Manuel Coelho na Madeira. Mas não há grande cuidado com a gravidade da situação financeira que atravessamos. 
Os 80 ou 90 mil milhões de euros que vamos pedir ainda não estão garantidos. Há muitos países que estão enfurecidos e que falam de nós como de leprosos. As lideranças europeias são hoje fracas e pressionadas pelas suas opiniões públicas. Mesmo a senhora Merkel, que adoramos odiar, deu a cara por nós, em Berlim, nem há um mês. E nós? Desgovernamo-nos em declarações públicas como quem entra num restaurante cheio com uma metralhadora descontrolada na mão. 
A principal razão pela qual a Europa nos quer ajudar não se chama Portugal, chama-se Espanha, chama-se euro. Essa é a nossa protecção. Já que não nos sabemos ajudar, ao menos ajudemo-los a ajudar-nos. 
Poul Thomsen é, como Hamlet, dinamarquês e verá que há algo de podre neste reino. Portugal falhou. Entrou em bancarrota. Ficou sem dinheiro. Somos a chacota da Europa, nem na desgraça nos unimos. Portugal vai ser, segundo o FMI, o único país do mundo em recessão em 2012. E no entanto, os políticos, as elites, os governantes, agem sem tino. Não chegou terem atirado o País para eleições no pior momento possível. Agora nem para acordarem um pedido de ajuda se entendem. 
O País não é todo um coliseu, há muitos sítios onde hoje o orgulho nacional se sente ferido. Na Beira Alta, onde há honra, é costume dizer-se uma frase que um dia Henrique Monteiro usou no "Expresso": vergonha é não ter vergonha. E ninguém pede desculpa a Portugal.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Eu conheço um país...



Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil). Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra).
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Documentos de JFK em formato digital

São 200 mil páginas de documentos, 1200 gravações áudio e 1500 fotografias do tempo em que John F. Kennedy era presidente dos EUA. Foi agora tudo digitalizado num projecto da Biblioteca Presidencial Kennedy.


A notícia foi conhecida dias antes das comemorações dos 50 anos da tomada de posse de JFK, ocorrida a 20 de Janeiro de 1961. Caroline Kennedy, filha do presidente, justificou a necessidade de digitalizar toda a documentação com o facto de ser necessário que a história do pai “alcance as gerações mais novas”.


No arquivo online é possível ver os rascunhos de famoso discurso de posse – em que Kennedy convida os americanos a perguntar não o que o país pode fazer por eles, mas o que eles podem fazer pelo país – ouvir gravações das suas conversas telefónicas, ler cartas e ver alguns rabiscos presidenciais em blocos de papel.
O projecto de digitalização demorou quatro anos a ser concretizado e custou 10 milhões de dólares. Pretende cobrir todos os registos do período em que JFK ocupou a Casa Branca. Os documentos originais continuarão disponíveis para consulta na Biblioteca Kennedy, em Boston.
Fonte: Estado de São Paulo
in: Fibra

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Compras na Internet a subir

No final de 2010, dois milhões de internautas nacionais terão adquirido 3,2 mil milhões de euros em bens e serviços através do seu computador pessoal, um aumento de 23 por cento face a 2009.

http://www.fibra.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=274:natal-compras-na-internet-batem-recorde-em-portugal&catid=38:lusa&Itemid=70

Os mais populares no Google

As redes sociais, o YouTube e Portugal lideram a lista de palavras mais populares no Google:
http://www.google.pt/intl/pt-PT/press/zeitgeist2010/regions/pt.html

Top Twitter

O derrame de petróleo no Golfo do México, o Mundial de Futebol na África do Sul e o filme A Origem, de Christopher Nolan, foram os tópicos mais discutidos no Twitter. Ver lista completa em http://yearinreview.twitter.com/trends/