quarta-feira, 23 de novembro de 2011

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Até lá!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A banca, o dinheiro e as influências governam o mundo?

Este artigo do jornal Le Monde é ilustrativo do que governa o mundo nos nossos dias: a banca, o dinheiro e as influências. É importante pensar se é este o mundo que queremos.


Goldman Sachs, le trait d'union entre Mario Draghi, Mario Monti et Lucas Papadémos

LEMONDE.FR | 14.11.11 | 18h57   •  Mis à jour le 15.11.11 | 13h20

LONDRES, CORRESPONDANT - Qu'ont en commun Mario DraghiMario Monti et Lucas Papadémos ? Le nouveau président de la Banque centrale européenne, le président désigné du conseil italien et le nouveau premier ministre grec appartiennent à des degrés divers au "gouvernement Sachs" européen. La banque d'affaires américaine a en effet tissé en Europe un réseau d'influence unique sédimenté depuis des lustres grâce à un maillage serré, souterrain comme public.

A tout concours, il faut une hiérarchie. Le premier prix revient bien sûr à Mario Draghi, vice-président de Goldman Sachs pour l'Europe entre 2002 et 2005. Nommé associé, il est chargé des "entreprises et pays souverains". A ce titre, l'une des missions est de vendre le produit financier "swap" permettant de dissimulerune partie de la dette souveraine, qui a permis de maquiller les comptes grecs. Vient ensuite Mario Monti, conseiller international depuis 2005. Arrive en troisième position Lucas Papadémos, qui vient d'être nommé premier ministre de la Grèce, qui fut gouverneur de la Banque centrale hellénique entre 1994 et 2002, qui a participé à ce titre à l'opération de trucage des comptes perpétré par GS. Le gestionnaire de la dette grecque est d'ailleurs un certain Petros Christodoulos, un ex-trader de la firme.
Deux autres poids lourds tiennent le haut du pavé dans la défenestration de l'euro,Otmar Issing, ex-président de la Bundesbank et Jim O'Neill, l'inventeur du concept des BRICS, l'acronyme désignant les marchés émergents à fort potentiel de croissance (Brésil, Russie, Inde, Chine et Afrique du Sud). Ex-président de Goldman Sachs International dont il est resté l'un des administrateurs, l'IrlandaisPeter Sutherland a joué un rôle-clé dans le sauvetage de l'Irlande. Enfin, Paul Deighton, qui a passé 22 ans chez Goldman Sachs, est directeur général du comité organisateur des Jeux olympiques de Londres en 2012. La lanterne rouge car chacun sait que le sport comme l'amitié est hors concours.
Pourtant, au-delà des apparences, le réseau d'influence qui a fait sa puissance avant ou pendant la tourmente politique financière de 2008 a perdu de son efficacité. En effet, les complicités anciennes entretenues par les ex-banquiers centraux chevronnés mobilisés pour tirer les ficelles se révèlent moins utiles face à des politiciens sensibles à l'impopularité des professionnels de la finance tenus pour responsables de la crise. Là où Goldman Sachs pouvait facilement exercerses talents, une série d'affaires – la Grèce, la spéculation contre l'euro, le scandale Abacus auquel a été mêlé le goldmanien français Fabrice Tourre – lui ont mis à dos la puissance publique.
Le carnet d'adresses est utile mais ne suffit plus à lui tout seul sur une planète financière complexe et technique et face à une nouvelle génération d'industriels moins pétris de respect pour l'establishment. Les patrons européens partis à la conquête du monde se sont émancipés des croisés de la haute finance style Goldman Sachs. La quête de valorisation de l'actionnaire, les exigences de transparence des comptes et les impératifs de l'expansion à l'étranger émoussent l'"effet réseau". Enfin, devenus plus exigeants sur la qualité et l'indépendance du métier de conseil, les clients européens, mais pas seulement, exigent le respect d'un minimum d'éthique.
Et c'est là que le bât blesse à propos de Goldman Sachs. Car la banque aimeplacer ses hommes sans jamais laisser tomber le masque. C'est pourquoi ses hommes liges cachent cette filiation quand ils donnent une interview ou mènent une mission officielle (comme ce fut le cas de Monti qui s'est vu confier en 2010 une étude sur le marché unique européen par le président de la Commission, José Manuel Barroso).
Mario Draghi affirme qu'étant entré en fonction en 2002, il n'a rien eu à voir avec le maquillage des comptes grecs orchestré deux ans plus tôt par la banque. Et il a démissionné en 2005, soit un an avant que Goldman Sachs ne revendre une partie du "swap" en question à la National Bank of Greece, la première banque commerciale du pays, dirigée par un ancien Goldmanien, Petros Christodoulos, aujourd'hui responsable de l'organisme gérant la dette grecque.
Marc RocheArtigo do jornal Le Monde 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como sua empresa pode ter sucesso no Facebook

A Redação encontrou um artigo bastante interessante no site da Época NEGÓCIOS, escrito por Amanda Camasmie, fruto da conversa com o especialista em marketing Dennis Yu, CEO da BlitzLocal, agência de marketing norte-americana e conselheiro da Comissão de Comércio Federal (Federal Trade Commission). Dennis Yu refere o que NÃO deve ser feito no Facebook nas páginas das empresas e dá dicas de ferramentas que podem ajudar a melhorar a sua página.

"Como sua empresa pode ter sucesso no Facebook
 Especialista em marketing conta quais são os principais erros das empresas na rede social e sugere algumas ferramentas para melhorar o engajamento
Por Amanda Camasmie

Para ter sucesso no Facebook, empresas precisam investir em engajamento com seus fãs
Depois que descobriram o Facebook, as empresas têm elaborado ações diversas para conquistar fãs e seguidores. Promoções, ingressos para shows e oferta de produtos gratuitos entram no pacote - tudo para fazer o consumidor se associar a marca. Mas será esta a melhor maneira de conquistar clientes? “Muitas empresas oferecem prêmios para ganhar fãs e depois os perdem. É preciso ganhar fãs verdadeiros, que se engajem com a sua empresa”, diz Dennis Yu, CEO da BlitzLocal, agência de marketing norte-americana, parceira da agência digital brasileira underDOGS.

Especialista em marketing para Facebook e conselheiro da Comissão de Comércio Federal (Federal Trade Commission) sobre privacidade nas redes sociais, Yu afirma que muitos fãs nem sempre é sinal de sucesso, pois a grande quantidade pode limitar o engajamento, aspecto mais importante da rede social. “Se as empresas souberem como interagir com a audiência, elas terão oportunidade de conquistar milhões de consumidores potenciais”.

Quando comparadas às norte-americanas, as empresas brasileiras ainda estão caminhando a passos lentos em relação ao número de fãs, engajamento, tráfego e receita, segundo o especialista. A solução para reverter esse quadro não é única para todas as companhias. Depende da empresa, do tipo de fã e dos objetivos.

Na falta de uma fórmula pronta de sucesso, saber o que não fazer já é um caminho. Por isso pedimos ao especialista que elencasse os principais erros cometidos pelas corporações na rede social mais famosa do mundo. Confira.

1) Não permitir que fãs postem na sua página. Se sua empresa quer engajamento, precisa saber o que os clientes têm a dizer.

2) Não criar uma aba customizada. É possível criar mudar completamente a aba lateral da fan page. Isso é interessante para empresas, pois dá à página uma identidade única e mais compatível com a marca.

3) Não colocar a página do Facebook no seu site. E o contrário também. O seu site e a rede social precisam estar sempre conectados.

4) Não reservar o melhor nome para o seu perfil do Facebook. Seja curto e objetivo para que o usuário lembre com mais facilidade dele. Exemplo www.facebook.com/epocanegocios.

5) Achar que os anúncios do Facebook são iguais aos de buscadores como o Google. O universo da rede social é a conexão entre amigos e interesses em comum, não o de pessoas que procuram por palavras-chaves porque estão interessadas em comprar algo.

6) Não responder comentários de forma adequada. Na rede social, é preciso ter a mesma seriedade que você teria se fosse responder a um e-mail ou atender a uma ligação no call center.

Dennis Yu cita ainda as ferramentas que podem ser interessantes para melhorar a presença da empresa no Facebook

1) Graph API, do próprio Facebook. É uma ferramenta simples que oferece um “gráfico social” representado por objetos (pessoas, fotos, eventos, páginas e tags das imagens) e pelas conexões feitas por eles (amigos em comum, conteúdos compartilhados e tags das imagens). Segundo Yu, é uma ótima solução para monitorar o que está acontecendo na fan page. “O Google Analytics não mede o que está acontecendo no Facebook, nem ferramentas pagas, como o Omniture e o Webtrends”, diz.

2) Lujure. Permite criar abas customizadas sem código.

3) AppBistro. Para encontrar rapidamente aplicações para colocar em suas páginas e melhorar o engajamento.

4) Wildfire. Sugestão para publicação simultaneamente uma campanha de marketing no Facebook, Twitter e no seu site em alguns cliques.

5) EdgeRank. Um algoritmo que faz um “ranking” dos objetos da sua página no Facebook. As páginas com mais pontos terão mais chances de aparecer no feed de notícias (coluna central da página inicial do Facebook).

Artigo retirado de Época Negócios

domingo, 13 de novembro de 2011

O discurso proferido por Charlie Chaplin no filme O Grande Ditador é de uma atualidade arrebatadora. 
Tem vindo a liderar as partilhas no Facebook e a Redação não podia deixar de o fazer também. 
Vejam até ao fim que vale bem a pena.
Um bom domingo a todos!




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Euro tem futuro?

Partilhamos hoje com vocês uma reflexão importante feita por Gideon Rachman, do The Financial Times. Que futuro para o Euro? Melhor, o Euro tem futuro? Que devemos fazer?


Saving the euro is the wrong goal
11/8/2011
By Gideon Rachman – The Financial Times
As the European ship heads for the rocks, so the officers in charge are being thrown overboard. This week could see the departure of the prime ministers of both Greece and Italy. But while politicians may come and go, European leaders insist that one thing will remain eternal – the euro. No summit is complete without the ritualistic declaration that Europe will do “whatever it takes” to preserve the single currency. But the repeated vows to save the euro betray a dangerous confusion.

For reasons of pride, fear, ideology and personal survival, it is extremely hard for European leaders to accept that the euro is a large part of the problem. Instead they search for other explanations for the economic crisis. Countries have failed to stick to the rules. They have lied. Europe needs new political structures. The bazooka is not big enough. The markets are irrational. The people are revolting.
There are elements of truth in all these explanations. But they fail to get to the root of the problem. After roughly a decade we are discovering that a single currency area, uniting different countries with different levels of economic development – and very different political cultures – is inherently flawed.
The euro is not an end in itself. The single currency is just an instrument, aimed at promoting economic prosperity and political harmony across Europe. As the evidence mounts that it is doing the precise opposite, it is time to think not about how to save the euro – but about how to scrap it, or at least allow the weakest members to leave.
The euro has helped both to create and sustain the crisis in Europe. First, it caused interest rates to plunge in southern Europe, encouraging countries such as Italy and Greece to go on a borrowing binge. Now the single currency rules out the options that postwar Italy and others traditionally used to cope with high levels of debt: inflation and devaluation of the currency. Neither policy was cost free, but they provided an alternative to the “internal devaluation” (otherwise known as wage cuts and mass unemployment) that is currently being urged on Italy, Greece and much of southern Europe.
The global financial crisis exposed the euro’s weaknesses. When it first became apparent that Greece was in serious trouble, in 2009, the EU set itself two tasks. The first was to resolve the Greek crisis. The second was to convince the markets that Greece is an isolated case that bears no resemblance to the rest of the eurozone. They have failed comprehensively in both tasks.
Economic chaos in Greece is now being supplemented by political chaos. In Italy, meanwhile, borrowing costs go up and up – in a way that will soon make the country’s finances unsustainable. If Italy, the world’s seventh largest economy, applies to the EU bail-out fund – or even to the IMF – there simply may not be enough money to meet its needs. It would be like an elephant getting into a life raft.
The markets have spotted that, while Greece is an extreme case, it is not unique – whatever EU leaders say. Italy has many of the characteristics that make Greece dysfunctional: widespread tax evasion, huge government debt, a political system based around patronage and an unhealthily dependent relationship with the EU. It is true that Italian industry has a strength that Greece cannot remotely replicate. But Italy’s wobbling prime minister, Silvio Berlusconi, makes the departing Greek leader, George Papandreou, look like Lincoln.
Greece and Italy are not the only problems. Ireland and Portugal have already had to accept bail-outs – and may be destabilised anew by the latest crisis. Spain’s vulnerability is clear. France has not balanced its budget since the 1970s and is fretting about its triple A rating.
Faced with these mounting problems, the “whatever it takes to save the euro” crowd are left advocating solutions that are less and less credible. If all goes to plan – after debt relief and further austerity – Greece will have reduced its debt to a mere 120 per cent of gross domestic product by the end of the decade. And that is the optimistic scenario. Meanwhile, despite the clear evidence that sovereign debt in Europe is risky, Italy will somehow persuade the markets to go back to lending to it at 2 per cent, rather than 6 per cent or more. In the meantime the European Central Bank will buy junk bonds from Italy without limit, for as long as it takes. None of this sounds credible.
On the political side, the long-term fix to the euro’s malaise is said to be a fiscal union, a true political federation. But this is a solution that will take decades to implement, for a crisis that is escalating by the week. The final destination is, in any case, inherently implausible, given the lack of pan-European solidarity revealed by the current mess.
It is true that breaking up the euro would be fiendishly difficult and dangerous. Capital flight and debt default in countries quitting the euro could cause banks to collapse. Economic and political chaos might follow – at least for a time.
A new Italian government with a credible economic programme might just buy Europe some time. But given the euro’s design flaws, the respite is likely to be brief.
Some argue the destruction of the single currency will destroy the EU itself. But such alarmism risks becoming a self-fulfilling prophecy. Key European achievements such as the single market, border-free travel and co-operation on foreign policy preceded the single currency and they can survive its demise. Rather than insisting that the break-up of the euro is unthinkable, Europe’s leaders need to start planning for it. November 7, 2011